A cada 4.6 segundos, uma mulher é vítima de assédio no trabalho no Brasil.
Mesmo com todos os avanços que ocorreram no campo do empoderamento feminino e na sexualidade nas últimas décadas, o assédio sexual ainda é um tabu e, pior, faz muitas mais vítimas do que imaginamos. Prevalece ainda na cultura da sociedade a culpabilização, a inversão dos papeis: a vítima como culpada por ter provocado tal situação, o assediador como vítima do “descaramento” que, de alguma forma, foi “insinuado”. E assim, o silêncio acaba sendo o melhor remédio para todos. Porém, esse silêncio tem suas consequências e traz à tona impactos negativos para a verdadeira vitimada, como transtornos e traumas psicológicos.
No ambiente de trabalho o assédio é um tema que precisa ser bastante discutido, pois muita gente não sabe reconhecer como ele se manifesta no dia a dia. Insinuações, elogios e cantadas inconvenientes, convites impertinentes e contato físico forçado, posturas que causam desconforto e constrangimento são algumas das características de um assédio sexual.
Nosso papel como responsabilidade social é prevenir e combater o assédio sexual no ambiente corporativo, conscientizando gestores e colaboradores sobre o que distingue o assédio sexual, como identificá-lo, como abordar esse tema num ambiente de trabalho, quais são as leis e direitos do empregado e do empregador e, sobretudo, como promover um ambiente de trabalho saudável e justo para todos.
Com esse intuito, nós do escritório BRG Advogados junto ao ILADEM (Instituto Latino-Americano de Defesa e Desenvolvimento Empresarial), ministramos palestras gratuitas e disponibilizamos materiais de conscientização sobre o tema em empresas e entidades de classe.
Entre conosco nesse combate, vamos acabar com o assédio sexual no ambiente de trabalho!
A OIT (organização Internacional do Trabalho), órgão da ONU, tipifica o assédio sexual no trabalho quando ele exibe pelo menos uma das características abaixo: