A Reforma Tributária em 2026 pode afetar empresas do Simples Nacional, especialmente no modelo B2B. O “Simples Nacional Híbrido” pode ser uma solução?
A Reforma Tributária que entra em vigor em 2026 traz mudanças significativas para as empresas do Simples Nacional, especialmente aquelas que atuam no modelo business to business (B2B). A principal alteração diz respeito à tributação de dividendos, que agora exigirá atenção redobrada para evitar perda de competitividade.
Com a nova regra, empresas que optarem por recolher o Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) dentro do Simples podem deixar de aproveitar créditos tributários vantajosos ao contratar fornecedores de outros regimes fiscais, como o Lucro Real ou Presumido. A alternativa é o “Simples Nacional Híbrido”, que permite a apuração desses tributos fora do Simples, oferecendo a possibilidade de aproveitamento de créditos e ajudando a manter a competitividade no mercado.
As empresas que decidirem manter o regime Simples e realizar o pagamento dos impostos dentro do sistema podem se ver em desvantagem, especialmente em um cenário de aumento de alíquotas no setor de serviços. Nesse contexto, a reforma visa reduzir a tributação regressiva, promovendo uma maior equidade, mas também traz desafios para pequenas e médias empresas, que precisam se ajustar rapidamente para não perder competitividade. Além disso, as mudanças podem aumentar a judicialização do tema, conforme o impacto das novas alíquotas sobre diferentes setores.
Em resposta a essas mudanças, muitas empresas estão buscando antecipar dividendos até o final de 2025, aproveitando o último prazo de isenção. Alguns bancos estão oferecendo empréstimos específicos para viabilizar essa antecipação, o que representa uma estratégia tributária interessante, principalmente para empresas que possuem lucros acumulados mas enfrentam falta de caixa. No entanto, é essencial avaliar as opções de forma cuidadosa, pois os empréstimos, embora vantajosos do ponto de vista tributário, podem envolver custos adicionais.
Porém, o que realmente faz a diferença nesse cenário é a gestão estratégica dos dividendos e a escolha do regime tributário mais adequado para cada tipo de operação. Empresas que atuam no Simples Nacional precisam analisar qual é a melhor forma de recolher impostos, considerando tanto as mudanças tributárias quanto os impactos nos preços e margens de lucro. Tomar as decisões corretas neste momento pode garantir competitividade no longo prazo e proteger a saúde financeira do negócio.
Você sabe que a Reforma Tributária vai fazer com os dividendos da sua empresa? Ignorar as adequações pode resultar em multas e custos elevados, mas tomar as decisões certas agora pode gerar uma economia considerável e resultados financeiros reais no futuro. A BRG Advogados pode ajudar sua empresa a entender as implicações da reforma tributária e a definir o melhor caminho para garantir a conformidade fiscal, reduzir custos e manter sua competitividade. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudá-lo a evitar riscos financeiros enquanto impulsiona o seu lucro. Lembre-se: é melhor planejar do que improvisar!
Fonte: Estadão




