A Reforma Tributária vai elevar a carga tributária no setor da saúde, especialmente com mudanças no ISS e a criação do IBS.
A Reforma Tributária tem gerado grandes discussões no setor empresarial, e a área da saúde, tradicionalmente um dos pilares essenciais da sociedade, não ficará imune às mudanças que estão por vir. Entre as diversas alterações previstas, o setor da saúde enfrentará um aumento na carga tributária, o que vai impactar diretamente nos custos operacionais de clínicas, hospitais, laboratórios e demais prestadores de serviços médicos. As alterações visam, principalmente, ampliar a base de arrecadação do Estado, mas podem representar um grande desafio para os negócios da área.
Um dos pontos de maior atenção da reforma é a alteração na tributação sobre os serviços prestados. O Imposto sobre Serviços (ISS), que já representa uma parcela significativa da carga tributária sobre as atividades da saúde, sofrerá modificações, principalmente com a unificação das alíquotas e a expansão da sua abrangência. Hoje, as alíquotas do ISS variam conforme a cidade e o tipo de serviço prestado, mas a reforma busca estabelecer uma alíquota única para os serviços, o que pode resultar em aumento de impostos para as empresas da saúde, especialmente nas regiões onde a alíquota atual é mais baixa.
Além disso, a proposta de unificação de impostos, incluindo a substituição do PIS e da COFINS pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), também terá impactos significativos sobre o setor. O IBS deverá incidir sobre as receitas das empresas de saúde e, embora a intenção seja simplificar o sistema tributário, na prática, muitas empresas terão de lidar com um aumento na carga tributária, o que pode influenciar diretamente nos preços dos serviços prestados e, por consequência, na acessibilidade à saúde de qualidade.
A criação de um novo sistema de tributação baseado no IBS promete centralizar a arrecadação, mas a transição entre os modelos antigos e novos pode gerar desafios administrativos e fiscais. O impacto será ainda mais significativo para clínicas e hospitais de pequeno e médio porte, que podem ter mais dificuldades para adaptar-se às novas obrigações tributárias. A falta de clareza sobre a aplicabilidade das novas regras aumenta a incerteza e exige que as empresas do setor se preparem para possíveis ajustes em suas operações e finanças.
Nesse contexto, é fundamental que as empresas da saúde se antecipem e busquem orientação especializada para entender as implicações da Reforma Tributária e planejar suas estratégias tributárias de forma eficaz. A adaptação a esse novo cenário vai demandar ajustes nas operações, revisão de contratos e, principalmente, a reorganização fiscal para garantir o cumprimento das novas normas e minimizar os impactos financeiros.
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Fonte: Gov.br