O Senado aprovou a isenção do IR para até R$5 mil e a elevação da taxação para rendas acima de R$600 mil anuais, porém segue aguardando sanção.
O Senado aprovou o Projeto de Lei 1.087/2025, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$5 mil por mês, além de reduzir as alíquotas para quem ganha entre R$5.000,01 e R$7.350. A medida, considerada uma das mais aguardadas dos últimos anos, avança agora para sanção presidencial e deve começar a valer em janeiro de 2026. A proposta visa modernizar o sistema tributário, reduzir desigualdades e aumentar o poder de compra de milhões de brasileiros.
Para compensar a renúncia fiscal estimada em mais de R$25 bilhões, o projeto aumenta a tributação sobre altas rendas, especialmente para quem recebe acima de R$600 mil por ano, incluindo dividendos. Essa nova cobrança será aplicada de forma progressiva, com alíquota máxima de 10%. A proposta mantém a isenção para diversos investimentos imobiliários e de agronegócio, preservando setores estratégicos da economia.
O debate no Senado destacou preocupações de diversos setores. Enquanto parlamentares de diferentes partidos elogiaram a rapidez da tramitação e o impacto social da medida, outros alertaram para possíveis efeitos colaterais, como a carga tributária sobre profissionais liberais e sobre rendimentos de previdência privada. A discussão deixou claro que a reforma do IR ainda exigirá ajustes complementares, os quais serão tratados no PL 5.473/2025.
A aprovação também abre espaço para um novo desenho de justiça tributária no país. Ao beneficiar cerca de 25 milhões de trabalhadores e aumentar a contribuição de aproximadamente 200 mil contribuintes de alta renda, o governo busca reforçar o princípio de progressividade fiscal. No entanto, empresas e pessoas físicas que recebem dividendos, rendimentos no exterior ou operam com estruturas societárias específicas devem revisar seu planejamento tributário para evitar riscos e identificar oportunidades de eficiência.
Outro ponto de atenção é o impacto da nova regra para empresários, sócios e investidores. As mudanças podem afetar estratégias de distribuição de lucros, reorganização societária e escolha do regime tributário. A manutenção da isenção para determinados títulos e fundos, somada à nova taxação sobre dividendos mais elevados, torna ainda mais relevante uma avaliação profissional e criteriosa.
Diante desse cenário, a adequação às novas regras deixa de ser apenas uma obrigação legal e passa a representar um diferencial estratégico. A compreensão correta da legislação será fundamental para evitar inconsistências, mitigar riscos e tomar decisões seguras.
Nessa nova conformação do IR, compreender impactos é chave para proteger resultados. A BRG Advogados está preparada para orientar empresas, investidores, profissionais liberais e pessoas físicas sobre os impactos das novas regras do Imposto de Renda. Nossa equipe oferece análise técnica, planejamento tributário e suporte jurídico completo para adequação às mudanças. Entre em contato e saiba como proteger seus interesses e aproveitar as oportunidades deste novo cenário fiscal. Lembre-se: é melhor planejar do que improvisar!
Fonte: Senado Notícias




